Walter Miranda
Artista Plástico

Livro de Gaia II

2007

Técnica: placa de computador + objetos + imagens pintadas a óleo 

Dimensões: 22 x 33 x 4,5 cm

 

Obra composta de três placas de computador, cujos componentes eletrônicos foram rearranjados a fim de facilitar a inclusão de objetos e elementos figurativos na composição do trabalho. O conjunto das placas forma um livro com três páginas. Cada página representando uma etapa do desenvolvimento humano na Terra (Gaia).

 

A primeira página (capa do livro) aborda a pré-história.

 

Nesse período, o Homem, ainda caçador e coletor, observava o céu com admiração. A inclusão de imagens e elementos representativos dessa época começa pelo canto inferior esquerdo da placa onde se encontra a silhueta da mão de um homem pré-histórico, estampada na parede de uma caverna. As imagens pintadas da Vila Láctea, sistema solar e do planeta terra, estão dentro de “mini vitrines” de acrílico e representam o estado natural do universo material do ser humano, íntegro até então. Uma ponta de flecha e uma semente de feijão representam as fontes de alimentação da época.

 

A segunda página aborda o período entre a Revolução Industrial e a década de 1980.

 

As moedas representam o sistema financeiro; as balas de revolver representam a violência e agressividade humana. A imagem de um relógio de Hiroshima (paralisado no exato momento da explosão atômica) e de um cogumelo atômico representam a capacidade que o homem obteve no século 20 para se autodestruir.

 

A terceira página aborda o momento atual e as atribulações da vida contemporânea.

 

Algumas imagens pintadas mostram a capacidade de observação analítica obtida pela ciência de hoje, que é capaz de eliminar virtualmente a água do planeta Terra para estudar a sua forma nua; observar por meio de satélites a evolução do buraco de ozônio e a energia de fundo do universo. Duas imagens representam o avanço da ciência e mostram a terra fotografada por um astronauta na lua e a imagem da lua vista no limite da atmosfera terrestre.

 

A imagem do planeta visto do espaço com a poluição tomando conta representa o grau de inconsistência que essa mesma ciência nos provocou. Nesse caso, a luva de um astronauta serve de analogia com a mão do homem pré-histórico, na primeira página, e representa uma espécie de assinatura universal que determina o autor das atitudes representadas em todo o livro. A luva tem também um segundo significado que é o de demonstrar o sinal de proibido para as inconseqüências praticadas pela humanidade atualmente.

 

Walter Miranda – setembro/2007

 

O Livro de Gaia - II


Obra composta de três placas de computador, cujos componentes eletrônicos foram rearranjados a fim de facilitar a inclusão de objetos e elementos figurativos na composição do trabalho. O conjunto das placas forma um livro com três páginas. Cada página representando uma etapa do desenvolvimento humano na Terra (Gaia).


 


A primeira página (capa do livro) aborda a pré-história.


Nesse período, o Homem, ainda caçador e coletor, observava o céu com admiração. A inclusão de imagens e elementos representativos dessa época começa pelo canto inferior esquerdo da placa onde se encontra a silhueta da mão de um homem pré-histórico, estampada na parede de uma caverna. As imagens pintadas da Vila Láctea, sistema solar e do planeta terra, estão dentro de “mini vitrines” de acrílico e representam o estado natural do universo material do ser humano, íntegro até então. Uma ponta de flecha e uma semente de feijão representam as fontes de alimentação da época.


 


A segunda página aborda o período entre a Revolução Industrial e a década de 1980.


As moedas representam o sistema financeiro; as balas de revolver representam a violência e agressividade humana. A imagem de um relógio de Hiroshima (paralisado no exato momento da explosão atômica) e de um cogumelo atômico representam a capacidade que o homem obteve no século 20 para se autodestruir.


 


A terceira página aborda o momento atual e as atribulações da vida contemporânea.


Algumas imagens pintadas mostram a capacidade de observação analítica obtida pela ciência de hoje, que é capaz de eliminar virtualmente a água do planeta Terra para estudar a sua forma nua; observar por meio de satélites a evolução do buraco de ozônio e a energia de fundo do universo. Duas imagens representam o avanço da ciência e mostram a terra fotografada por um astronauta na lua e a imagem da lua vista no limite da atmosfera terrestre.


A imagem do planeta visto do espaço com a poluição tomando conta representa o grau de inconsistência que essa mesma ciência nos provocou. Nesse caso, a luva de um astronauta serve de analogia com a mão do homem pré-histórico, na primeira página, e representa uma espécie de assinatura universal que determina o autor das atitudes representadas em todo o livro. A luva tem também um segundo significado que é o de demonstrar o sinal de proibido para as inconseqüências praticadas pela humanidade atualmente.


 


Walter Miranda – setembro/2007

Walter Miranda
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